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[FP] HALL, Casper

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Mensagem por Convidado Qua Jul 30, 2014 10:34 pm



first last
I'ma get that Grammy soon, so fuck you magazine
the handsome ones. 21 anos. rapper. mac miller.
✭✭✭✭✩

Capítulo I

Tinha um leve sorriso no rosto quando sentou no sofá. Haviam marcado hora já faz tempo, e agora já não havia forma de fugir. A camisa de mangas compridas que vestia era totalmente branca, e estava claramente gasta, com pequenos -ou não tão pequenos- buracos por toda sua extensão, mas ele não parecia se importar com aquilo. Um short listrado, preto e azul escuro, era a outra peça que completava o "look" do dia. Estava em casa, sentia-se bem assim, e era assim que daria a entrevista.

Acomodou-se no sofá, apoiando os pés descalços sobre a mesinha de centro logo afrente, o único movel que o separava de seu entrevistador, sentado a sua frente em uma poltrona de couro. Não haviam cameras, ou grandes produções, era apenas um colunista de revista que havia se interessado em fazer uma edição sobre sua vida. Depois de tanta polêmica, ia acabar acontecendo naturalmente. Deu de ombros consigo mesmo, passando a mexer nos bolsos. Pegou um pequeno cigarro de seda com conteúdo suspeito, pondo-o na boca sem acender.

O entrevistador pôs um pequeno aparelho de gravação sobre a mesinha, perguntando se o incomodaria ter a conversa gravada. Apenas negou com a cabeça, pegando o isqueiro no outro bolso e acendendo o baseado sem muita preocupação. Era como um acordo sem sentido que tentava fazer, permitiria que o homem o gravasse, e sabia que mesmo assim as palavras seriam distorcidas pelo repórter, e não reclamaria, assim como o repórter não poderia reclamar de estar fumando.

Puxou o fumo, sentindo a fumaça invadir a boca. Apoiou o pequeno cigarro sobre um cinzeiro apoiado no assento ao lado no sofá,  prendendo a fumaça por alguns segundos antes de expirar a mesma, estranhamente a inspirando de volta antes que se disperçasse. Sorriu ao ver a expressão do repórter, acertando um pouco o corpo antes de qualquer outra coisa.

- Se quiser tentar, é assim que se faz, finge que solta e puxa... Bate mais rápido... Enfim, vamos às perguntas...


- Bom, a ideia da reportagem é fazer um relato de sua vida. Começaremos com sua infância, vamos tentar entender sua relação familiar desde cedo, depois falar sobre a adolescência e o início da carreira musical, também claro sobre as polêmicas, e sobre como você se vê hoje... Primeiro gostaria que relatasse sua infância, passando pela relação familiar e amigos.

" Vamos lá então... Eu nasci de uma família de classe média, meu pai não era ninguém, minha mãe idem. Não existe nenhum caso de Romeu e Julieta, eram apenas um casal comum e chato. Eles namoraram, casaram, me tiveram e etc, nada de especial. Fui pra uma escola pública, não tinhamos como manter uma casa no nível que eles gostavam e pagar estudos bons para mim ao mesmo tempo, mas nunca me importei.

Foi bom pra mim, porque o contato com aquelas pessoas foi o que mais tarde me apresentou ao Rap, e de onde eu pude tomar gosto pelo que eu faço hoje. Meus pais se separaram quando eu tinha uns oito anos, problemas conjugais que eu nunca quis entender. Minha infância foi relativamente simples e comum, não tem realmente nada de especial nela...
"


- Entendo... Vamos direto então para sua adolescência. Pelo que ouvi, foi quando a música entrou na sua vida, gostaria que falasse sobre isso, e como os pais separados foram pra você naquela época, e qual a relação deles com isso tudo. Também, se puder, sobre os amores e amigos que te influenciaram de alguma forma.

" Foi nessa época que tudo começou a acontecer. Com dez anos, ainda criança, eu comecei a ter aulas de piano por vontade da minha mãe, e comecei a tomar gosto pela música, mas queria ser guitarrista na época. Quando entrei naquela fase dos quatorze anos saí pra estudar violão, posso dizer que foi quando eu me apaixonei pelo ramo musical e decidi que seria músico. No começo da adolescência a ideia dos pais separados me incomodava um pouco, e eu tentava chamar atenção de alguma forma, então comecei a beber.

Chegava bêbado e brigava com minha mãe, e nos finais de semana costumava ir pra casa do meu pai. Lá eu conheci uma garota, morava em frente a casa dele, Julie se me lembro bem. Eu acabava passando quase o tempo todo com ela, então eu era de certa forma mais calmo, e isso me fez ter menos problemas com meu pai durante essa época. Mas não era como se eu não bebesse ou algo assim, só que a Julie me prendia, e eu acabava esquecendo de bancar o rebelde...

Mas enfim, nós chegamos a namorar, e foi ela quem me apresentou o Rap. Eu achei incrível a forma com que eles rimavam sem muita preocupação melódica, mas conseguiam te prender da mesma forma, e acho que foi isso que chamou minha atenção. Aos poucos eu acabava tentando rimar no quarto, ou na escola, e fui pegando o jeito devagar, e acabou que eu fiquei bom nisso e comecei a gravar e por na internet. Eu tinha uns dezesseis anos, e o público que eu tinha parecia gostar, então eu me empolguei e fui me envolvendo com todo esse meio.

Foi nessa época que apareceram as drogas, e mais problemas familiares, claro. Eu costumava me drogar pra escrever, e as vezes ficava violento quando não conseguia alguma letra que me soasse boa. Foi conturbado, e eu cheguei a ser detido umas vinte e cinco vezes, ou por estar com drogas, ou por vandalizar alguma coisa, ou as vezes por brigar na rua. Mas enfim, eu comecei a ficar conhecido aos poucos, e acabei conhecendo uns caras da gravadora, e com o tempo acabou rolando. Quanto as drogas, larguei quase todas ainda na adolescência, e diminuí a bebedeira sem noção.
"


- Ok, agora quero saber sobre sua relação com a música, o que você tira dela, e o que ela tira de você, e sobre sua relação com o Rap. Gostaria que me contasse um pouco sobre o relacionamento com fãs, e como lida com críticas, e o que espera daqui pra frente.

" Bom, a música pra mim é tudo. Eu me formei na escola, mas nunca busquei uma faculdade, porque já tinha minha carreira musical, gosto e vivo dela. A música acaba tirando de mim um pouco da privacidade, sempre que eu fumo um ret, tem gente pra apontar, sempre que eu me envolvo com alguém, tem mais alguém apontando. Qualquer lugar que eu vá aparece alguém, mas a gente acostuma. A atenção dos fãs pra mim é tudo, eu ainda faço o que faço por eles, sem fãs pra te apoiar, um músico não é nada.

E os fãs de Rap são incríveis. O gênero é subvalorizado, criticam muito por alguns fazerem uma suposta apologia a drogas e a violência, representarem mulheres como símbolo sexual e coisas do tipo, mas eu não ligo muito pra isso. Rap é o que eu gosto, e o que eu faço, eu canto a minha realidade, e nela eu fumo, me drogo, bebo e uso as mulheres que se aproximam interessadas na minha fama, e nenhuma delas é idiota o suficiente para não entender isso. Mas a vida é assim, sempre vão ter críticas sobre algo, e cabe a cada um formar sua opinião, ao invés de se deixar levar pela dos outros.

Sobre críticas, eu acho que elas sempre vão existir, como eu disse agora. Ninguém, nem nada, agrada todo mundo. Existem aquelas críticas construtivas, de onde você tira alguma coisa, e existem aquelas que só querem te ofender, e pra essa gente invejosa você não costuma ligar. Claro que, como eu disse, e repito, existem críticos que buscam fazer algo construtivo quando criticam negativamente o que você faz, e você consegue entender o ponto de vista deles e tirar algo daquilo, mas hoje em dia esse tipo é raro...

Mas enfim, fechando sua pergunta, daqui pra frente eu só espero que as coisas continuem seguindo o rumo que já estão. Prêmios, festas, shows, músicas novas e etc. Bom, acho que é só isso, se me dá licença...
"

Levantou sem dizer mais nada, pegando o cinzeiro com o cigarro apagado e o carregando consigo para dentro do quarto. Haveiram outras duas entrevistas nos próximos dois dias para outros assuntos com o mesmo repórter até que conseguissem fechar a matéria, mas por hoje já bastava. Iria terminar seu baseado e voltar a dormir, afinal ainda eram nove da manhã, não tinham nem quatro horas que tinha ido dormir.



Conhecimento
Básico • Mediano • Avançado

• Cantar [Avançado]
• Tocar Piano [Avançado]
• Tocar Violão [Avançado]
• Rimar [Avançado]
• Dirigir [Mediano]
• Atirar [Mediano]
• Cozinhar [Básico]


Objetos

• 100g Maconha.
• Seda.
• Isqueiro.

Convidado

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[FP] HALL, Casper Empty Re: [FP] HALL, Casper

Mensagem por Alpha Qua Jul 30, 2014 10:58 pm

aprovado
Casper Hall, seja bem-vindo ao Beautiful Show, espero que todas as polêmicas que você já causou continuem sendo geradas no programa, afinal o que é um Reality Show sem aquele que causa tumulto e gosta de se drogar?


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